quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Tapete de Painel - JAC J6

Coisas loucas que achamos na China. Tapete de painel, segundo pelo que entendi do anúncio serve para evitar reflexos no vidro.

Voce encontra o produto no link abaixo:

Tapete de Painel.



Outra foto para ter uma idéia. Aqui mostra que não existe reflexo no vidro:


Outra foto do painel do J6:


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Revisão 20.000km - JAC J6

Hoje as 8:00 da manhã estava na frente da JAC para deixar o carro para revisão dos 20.000km. O carro estava com 20.450km portanto não poderia esperar mais.

Alguns detalhes para serem vistos junto com a revisão:
- Banco traseiro direito estava fazendo um barulho de grilo demais de irritante. 
- Embreagem com uma pequena folga (2 a 3cm). 
- Saída de ar direita do vidro da frente estava tampada desde que comprei o carro. 
- Barulho na suspensão frontal quando fria (faz nhec nhec). 

Demorei exatos 15 minutos para deixar o carro com o Danilo da CSS da Mario Tourinho e como sempre, fui bem atendido.

As 13:30 o Danilo me liga informando que o carro já estava pronto. Achei estranho já que ele mesmo falou que com os itens acima o carro precisaria ficar um pouco mais talvez até o fim da tarde ou mesmo até a manhã do outro dia.

Pois bem, fui buscar o carro as 17:00 horas. Sai com o carro as 17:30. Ainda conheci 3 novos donos de J6 na CSS. Dois de manhã quando estava deixando o carro ficamos batendo um papo antes de o portão abrir e o outro na hora de sair. Todos com a mesma pergunta que eu sempre faço "E aí? Está gostando do carro?". Todos se mostraram muito contentes com o carro apesar que um deles (o da saída da CSS) estava com problema no ar condicionado e mesmo assim gostava demais do carro (ou pelo menos foi a impressão que

Itens que ficaram de ser revisados:
- Banco traseiro direito estava fazendo um barulho de grilo demais de irritante. 
Revisão: o ponto onde o banco é fixado foi revestido com um pouco de tecido pelo que me foi explicado. Nenhum barulho de grilo dentro do carro. QUE SILÊNCIO. Agora sim vale a pena fechar as janelas, ligar o AC e curtir a paz do silêncio dentro do J6. OK

- Embreagem com uma pequena folga (2 a 3cm). 
Revisõ: Nada foi feito. Os outros 3 J6's que estavam lá falaram que possuem a mesma folga. Ainda acho estranho esta folga, mas enquanto não der algum problema não tenho nada a fazer. NADA A FAZER.

- Saída de ar direita do vidro da frente estava tampada desde que comprei o carro. 
Revisão: O papel foi retirado de dentro da canaleta de saída de ar. Com a desobstrução o vidro agora desembaça por igual. OK.

- Barulho na suspensão frontal quando fria (faz nhec nhec). 
Revisão: Foi re-apertado e lubrificada toda a suspensão. OK.

Bom pelo rapidez da revisão e pela qualidade do atendimento, daria uma nota 10. Pelo preço daria uma nota 5. Mas nada a reclamar. Deu para ver que revisão está bem cheia e mesmo assim deram conta e entregaram o carro muito antes do previsto. 

Vi o novo J3 e Turin com a central multimidia. Muito bonita e não tem nada de Xing Ling como falaram. Mas claro que o preço cobrado está bem acima do esperado, contando ainda que dá para trazer Central similar da China por meros $300,00. Mas mesmo assim está muito bonita. 

Segundo a CSS a Central da J6 nova deve chegar no começo já do ano que vem. E a nova S5 chegará com motor 1.5 turbo de 185cv no ano que vem, e pela bagatela de R$80k aparentemente. Agora é esperar e ver o quanto vão estripar ela. 

Abraço a todos.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Nova JAC J6 x Spin

Outra comparação. Agora a Nova JAC J6 x Spin.

Matéria Original.

JAC J6 e Chevrolet Spin oferecem praticidade, mas falta potência


Para quem procura uma minivan que leve até sete ocupantes, a Chevrolet Spin LTZ e a JAC J6 Diamond são as opções mais baratas da nova safra -custam, respectivamente, R$ 55.290 e R$ 59.990.
Recém-reestilizado, o modelo chinês tenta justificar o preço com motor maior e uma lista gorda de equipamentos, como o ar-condicionado digital e o acendimento automático dos faróis ao entardecer.



Spin (à esq.) acelerou de zero a 100 km/h em 12s e foi mais ágil que a J6 (à dir.), que cumpriu a mesma prova em 12,8s

Já o modelo nacional confia na força da marca da gravatinha dourada e na posição elevada de guiar, que agrada o público feminino.
Elas são o público-alvo desse tipo de carro, que acomoda bem até cinco adultos nas duas primeiras fileiras de bancos e mais um par de crianças nos dois pequenos assentos escamoteáveis instalados no porta-malas.


Minivan Chevrolet (à dir.) foi melhor em consumo: sua média ficou em 10,3 km/l com gasolina na cidade, contra 6,8 km/l da JAC na mesma condição
Com todos a bordo, porém, quase não sobra espaço para as malas. Uma alternativa é amarrá-las no rack de teto.

Mas não exagere na carga, pois tanto o motor 1.8 Flex (108 cv) da Spin como o 2.0 a gasolina (136 cv) da JAC já suam para empurrar o peso de carrocerias com 4,5 m de comprimento.

Com maior espaço interno e grande área envidraçada, a "gordinha" J6 (1.500 kg), sofre mais nesse quesito. No teste Folha-Mauá, a minivan chinesa precisou de 12,8s para acelerar de 0 a 100 km/h. Tempo similar ao de monovolumes 1.6 com caixa manual de cinco marchas.

A ausência de uma versão automática acaba sendo o grande pecado do modelo da JAC, que ficou elegante com os retoques promovidos em para-choques, capô, faróis e lanternas.

No interior, a evolução é mais nítida. O antigo painel de carro popular deu lugar a um mais vistoso, com nuances de Hyundai ix35. Porém, os números do novo velocímetro são muito pequenos.
 
Terceira fileira da JAC J6 tem bancos rebatíveis e individuais, mais confortáveis que o assento inteiriço da rival Chevrolet


BEM EQUIPADAS
 Sensor de estacionamento e volante multifuncional com ajuste de altura também equipam a Spin. De exclusivo, o Chevrolet traz sistema multimídia com bluetooth, transmissão automática de seis marchas (opcional) e visual polêmico.

A frente alta, a traseira reta e as rodas proporcionalmente pequenas em relação à área lateral deixam o carro com aspecto de veículo de trabalho. Não é à toa que faz sucesso entre taxistas
órfãos da Meriva e da Zafira. A Spin chegou no ano passado para substituir esses dois GM de uma só vez.

Os bons números de emplacamento mostram que a decisão foi acertada. O novo modelo lidera o segmento com 3.300 unidades vendidas por mês. Limitada por cotas de importação, a JAC não vende nem 10% disso.

SETE LUGARES
Basta abrir a porta de uma dessas minivans de sete lugares para que a molecada logo pule lá para o fundo.

A posição elevada desses bancos agrada por ampliar o campo de visão das crianças, além da sensação de se estar em um lugar propício para fazer bagunça.



Spin LTZ tem forrações claras e banco traseiro mais simples, rebatível

Mas a grande proximidade com a tampa do porta-malas aumenta o risco de lesão em caso de batida traseira, alerta o Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária).
 Segundo o instituto, os ocupantes que vão nas duas primeiras fileiras de bancos viajam mais protegidos.

Segundo a Chevrolet, a Spin possui reforço estrutural na parte posterior, moldada com aço de alta resistência a impactos. Mesmo assim, concessionários da marca dizem aconselhar os consumidores a ocupar o par de bancos extras da minivan apenas em caso de real necessidade.

Outra razão que limita o uso desses assentos é a falta de conforto, principalmente para as pernas de adultos.

Com a nítida impressão de que trazem uma camada extra de espuma -além de encostos menos verticais-, os "banquinhos" do JAC J6 oferecem alguma dignidade à turma do fundão, apesar de o seu acesso ser complicado.

O fato de a minivan chinesa ter duas cadeiras individuais e removíveis ainda possibilita que se acomode um sexto passageiro e bagagens.

 Na Spin, a terceira fileira de bancos é inteiriça e, por isso, pesada de manusear. Em ambos os modelos, porém, os assentos podem ser recolhidos para que o porta-malas supere os 500 litros de capacidade sem obstruir a visibilidade pelo vidro traseiro.

Existem outros modelos na mesma faixa de preço, porém mais antigos. A Nissan Grand Livina 1.8 custa a partir de R$ 53.390. Já o Fiat Doblò 1.4 parte de R$ 53.864, mas o ar-condicionado é opcional.

No andar de cima estão os importados, como a minivan Citroën Grand C4 Picasso 2.0 (R$ 92.470) e os crossovers Fiat Freemont Precision 2.4 (R$ 102,9 mil) e Hyundai New Santa Fé V6 3.3 (R$ 164 mil).

Há também a van americana Chrysler Town&Country 3.6 V6 (R$ 170,9 mil). O modelo se difere dos demais pelas dimensões avantajadas e por trazer sete "poltronas", que o credencia como o carro ideal para viajar com uma família numerosa. Isso se o cliente não ligar para o consumo alto de combustível: 6,3 km/l de gasolina.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Nova JAC J6 x Grand Livina

Reportagem da Racionauto sobre Grand Livina x Nova JAC J6.

Sinceramente comparar um carro como a grand livina com a J6 foi de doer. Sei que gosto é gosto mas esta Livina chega a doer os olhos de tão feia que é.

Reportagem Original.

JAC J6 EVOLUI E SUPERA NISSAN GRAND LIVINA



Direto ao ponto: no último comparativo do RACIONAUTO entre minivans com 7 lugares a Nissan Grand Livina levou a melhor pelo conjunto da obra, não perdendo em nenhum quesito e superando as rivais em desempenho, segurança, design interno e conforto de rodagem. A JAC J6 ficou em segundo lugar, surpreendendo em espaço, praticidade e design externo. A Chevrolet Spin ficou na lanterna, vencendo apenas no quesito custo x benefício.

A JAC Motors, veloz como sempre, renovou o visual da J6 com pouco mais de 2 anos de mercado. O resultado agradou: as mudanças externas resultaram num visual mais requintado e por dentro ela ficou muito mais bonita, moderna, bem acabada e equipada. Ainda que tenha mudado pouco na parte mecânica - foram ajustados somente a direção e o câmbio, com melhora também no revestimento acústico -, ela continua sendo uma minivan agradável de dirigir, com desempenho adequado à proposta. Será que, renovada, ela se tornou páreo para o modelo da Nissan?

A disputa foi apertada, mas já adiantamos o resultado: sim, a nova JAC J6 Diamond ficou melhor que a Nissan Grand Livina SL. E você vai saber por quê.

Espaço




Não há o que discutir: maior em todas as dimensões, a J6 acomoda melhor tanto os ocupantes da frente quanto os passageiros das 2 fileiras de trás. E não é só: com bancos individuais, é mais fácil configurar o espaço para carga, sem prejuízo para quem precisar ir junto. Esses mesmos assentos, aliás, podem ter os encostos simplesmente dobrados, podem ser erguidos ou totamente retirados um a um, formando um salão que é suficiente para uma pequena mudança.




A Grand Livina não é apertada, está longe disso. O acesso à última fileira, inclusive, é melhor que na J6. Mas por ser mais estreita, a Nissan oferece menos espaço para os ombros na frente, enquanto na segunda fileira o assento do meio está mais para "meio-assento". A modularidade também é suficientemente boa: os bancos podem ser inteiramente dobrados, formando um assoalho plano que facilita a colocação de bagagens, mas não podem ser retirados. Além disso a fileira do meio pode ser rebatida somente em 1/3 ou 2/3 e a última só pode ser rebatida por inteiro. O espaço de carga também é menor.

J6 1 x 0 Grand Livina




Conforto

Um dos quesitos mais disputados deste comparativo. Sabendo que conforto não se mede apenas pelo espaço disponível, foi preciso colocar na balança ainda a posição de dirigir de cada minivan, junto com a capacidade de filtrar imperfeições em ambiente urbano, as características de rodagem na estrada, o silêncio a bordo, a manobrabilidade e os itens de conveniência.

A posição de dirigir é boa em ambas, que trazem apoio de braço (com porta-objetos na chinesa), espaço suficiente para as pernas e de sobra para a cabeça - os ombros vão mais folgados na JAC. Apesar de não ter regulador de altura para o banco do motorista, porém, a Grand Livina oferece um ajuste mais próximo ao de um carro de passeio comum, enquanto a J6, mesmo com ajuste duplo de altura do assento, guarda a posição de dirigir típica de minivan. Ao volante, a Grand Livina acabou se saindo melhor na cidade. A suspensão, menos permissiva, tem melhor compromisso entre agilidade e conforto. O câmbio automático, apesar de só ter 4 marchas, trabalha bem e contribui tanto para o silêncio à bordo quanto para a comodidade da perna esquerda no trânsito urbano. A J6 Diamond deu o troco na estrada: o câmbio mecânico não incomoda porque não é preciso tantas trocas. Além disso, por ter suspensão mais macia ela é menos cansativa - na cidade ela filtra bem as imperfeições, mas a suspensão é ruidosa.

O sistema de direção elétrica da Nissan é melhor em manobras, exigindo menos esforço, mas a JAC compensa com o sensor de estacionamento, indisponível na concorrente. O ar condicionado de ambas é automático e digital, mas só a J6 conta com saídas para o banco traseiro e seu compressor é mais eficiente, gelando a cabine em menos tempo. Além disso, só a chinesa traz one-touch para subirem e descerem todos os vidros (a Grand Livina tem o recurso só para descer o do motorista), sensor de luminosidade, comandos do áudio no volante e entrada USB no painel. A mais, a japonesa traz somente a chave presencial, mas isso não é suficiente para quebrar a superioridade da J6.

J6 2 x 0 Grand Livina




Desempenho

Assim como da primeira vez, a Grand Livina continua levando a melhor sobre a J6. Graças à boa relação peso x potência x torque (1.306 kg / 126 cv / 17,5 kgfm), a minivan da Nissan consegue resultados impressionantes, mesmo com câmbio automático sem trocas sequenciais. É bom lembrar que nossas medições são feitas sem equipamentos aferidos, mas ainda assim o resultado de nossa verificação foi excelente: usando cronômetro comum, em asfalto de boas condições e trecho plano, a Grand Livina conseguiu acelerar de 0 a 100 km/h (no velocímetro) em 10,4 segundos, enquanto a J6 demorou 13,2 segundos para fazer o mesmo. O câmbio automático assegurou também retomadas mais ágeis para a Nissan. A JAC J6, com sua transmissão mecânica e uma relação peso x potência x torque menos privilegiada (1.500 kg / 136 cv / 19,1 kgfm), tem bom desempenho para o segmento tanto na cidade quanto na estrada, mas não consegue superar a concorrente.

J6 2 x 1 Grand Livina




Segurança

Outra disputa acirrada. As minivans têm comportamento muito distinto em retomadas, curvas e frenagens. O dueto câmbio automático + motor competente garante retomadas mais rápidas para a Nissan, mas a JAC não chega a decepcionar: basta reduzir e enfiar o pé que ela responde. Nas curvas a J6 aderna mais a carroceria, mas uma vez apoiada ela se torna neutra e mantém a trajetória sem desvios. Já a Grand Livina é mais arisca; aderna menos mas a roda traseira interna à curva tende a perder contato com o solo. Ambas freiam bem, com os sistemas outra vez trabalhando de forma bem diferente. Outra vez a minivan japonesa mostra ser menos dócil, com o ABS agindo mais cedo - talvez pelo uso de pneus mais finos (185/65) e menos aderentes - mas percorrendo um espaço de frenagem menor. A chinesa, que conta com discos nas 4 rodas, é mais progressiva e suave, com o ABS demorando mais a acordar e os pneus 205/55 ajudando na aderência, mas o peso extra se faz sentir nas frenagens e a arrasta por um pouco mais de espaço.

Por outro lado, a lista de equipamentos de segurança é maior na J6. Além do que a Grand Livina também oferece - ABS com EBD, airbag duplo, travamento automático das portas, trava de crianças, alarme e cintos de segurança de 3 pontos para 6 ocupantes (o central da fileira do meio é abdominal em ambas) -, ela traz apoios de cabeça retráteis e ajustáveis para 7 passageiros (a Nissan só tem 6), sensores de estacionamento, ajuste elétrico de altura dos faróis e sensor de pressão dos pneus.

Apesar da vitória no quesito, porém, a JAC precisa revisar uma falha. Novidade na linha, o sensor de pressão de pneus funcionou muito bem durante a avaliação e foi graças a ele que notamos a diferença que há entre a indicação da pressão recomendada no adesivo fixado na coluna da porta do motorista e a indicada no manual. Com as 32 libras recomendadas no adesivo, o sensor acusou erro na calibragem; com as 35 descritas no manual a luz-espia se apagou.

J6 3 x 1 Grand Livina




Praticidade / Ergonomia

Por definição, minivans precisam ser práticas e facilitar a vida dos ocupantes durante as viagens. A J6 se destaca em alguns aspectos, a Grand Livina em outros e ambas atendem bem.

Não há o que reclamar de nenhuma delas quanto à ergonomia, já que os comandos são todos facilmente acessados. Mas a JAC J6 tem mais porta-trecos que a Nissan Grand Livina. Ambas têm apoios de braço, mas só o da chinesa é também um porta-objetos. O banco central da fileira do meio da J6 se dobra e forma uma mesinha com 2 porta-copos e bandeja. Seus bancos, como já foi citado, permitem mais configurações e melhor aproveitamento do espaço, que já é naturalmente maior. Por fim, os controles do rádio no volante facilitam a troca de estações ou faixas do CD ou pendrive (sim, a JAC corrigiu esse problema e adicionou uma entrada USB padrão no painel).

A Grand Livina também tem seus trunfos. A chave presencial facilita muito a abertura e fechamento das portas, e isso conta pontos quando se anda com o carro cheio a maior parte do tempo. O fato de ter câmbio automático também a torna mais adequada para o trânsito urbano. E mesmo que a J6 tenha mais possibilidades de arranjos nos assentos, retirá-los é um trabalho mais pesado do que o ato de apenas rebater os bancos na Nissan, caso seja preciso usar mais espaço para carga. Fato interessante é que ambas precisam ser conduzidas com cuidado ao passar por valetas, por motivos diferentes. A J6 raspa facilmente a dianteira, pela maciez e pouca altura da suspensão, e a Grand Livina raspa a traseira, pelo grande balanço traseiro. Acabamos tendo um empate.

J6 4 x 2 Grand Livina




Design externo / Design interno

A Grand Livina venceu o quesito 'design interno' no último comparativo por combinar um painel mais simétrico com a sensação de requinte gerada pelo bom acabamento e esquema de cores. A J6, que tinha um interior bem impessoal e pecava pela falta de requinte, ganhou quanto ao design externo. Mas agora ela superou seu ponto fraco - o interior - e, de quebra, melhorou o que era bom - o exterior: acabou virando o jogo e superando o modelo da Nissan. Frente a frente com a minivan chinesa, a Grand Livina, com design comportado desde o lançamento, deixa claro que carece de uma renovação nas linhas.

J6 5 x 2 Grand Livina

Custo x benefício

JAC J6 Diamond e Nissan Grand Livina SL são vendidas exatamente pelo mesmo preço: R$ 59.990,00. O custo de manutenção até 60 mil km também é semelhante, bem como a média de preço de seguros (*), que chegou a um empate técnico: para um morador do centro de São Paulo, casado e com 40 anos, os valores chegaram a R$ 2.267,05 para a J6 e R$ 2.268,61 para a Grand Livina. A minivan japonesa leva vantagem pela menor desvalorização: pela tabela Fipe, uma Grand Livina SL 2011 tem hoje preço médio de R$ 42.444,00 (depreciação de 29,25% em 2 anos), enquanto uma J6 Diamond 2011 é cotada por R$ 38.035,00 (36,60% menos no mesmo período). A liquidez da Nissan também é melhor, considerada a desconfiança ainda existente do mercado em relação a modelos chineses. A J6 elimina parte desta vantagem por ter garantia bem mais longa (6 anos, contra 3 da Nissan) e trazer muito mais equipamentos pelo mesmo preço. Ao fim, outro empate.

J6 6 x 3 Grand Livina






Resultado

A pontuação não deixa dúvidas: a JAC J6 Diamond é um produto melhor que a Nissan Grand Livina SL. Fica devendo ainda o câmbio automático, extremamente requisitado nesta categoria de veículo, bem como um ajuste melhor de suspensão. Mas grande parte dos defeitos do modelo anterior foi solucionada nesta versão. O mercado de minivans no Brasil pode ser pequeno, mas tem seu público cativo. E a J6, hoje, é a melhor opção nesta faixa de preço.

(*) Média de preços de seguros calculada entre as cotações da Sulamérica e Porto Seguro.