segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Consumo de Fevereiro

Não sei o que pode ter acontecido. Se foi a qualidade da gasolina ou o que, mas a média caiu e muito desta vez.

Minha esposa usou bastante o carro para ir no médico dos meus filho, pegou bem o miolo do centro de Curitiba. Acho que isso contruibuiu para o consumo desta vez.

Comparado com as outras médias deu até um susto. : )

TABELA DE CONSUMO
Média 6000km
6014
711,75
Cidade
Estrada
8,45
6582
463
53,88
263
200
8,60
7081
499
56,40
299
200
8,85
7545
464
53,96
414
50
8,60
8070
525
63,54
475
50
8,26
8344
274
32,06
274
0
8,55
8821
465
54,13
465
0
8,81
8983
162
18,76
162
0
8.63
9171
188
23,01
188
0
8,17
9292
122
13,92
122
0
8,76
9666
374
49,30
374
0
7,60



Isso aí pessoal, só para mante-los informado.

Abraços.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Miniatura da JAC J6

Navegando pela net, dei uma passada no nosso amigo www.diarioj6.com e vi que ele achou algo bem legal mas muito, MUITO caro.




Seria muito legal ter um desses na prateleira de casa, mas se custasse até uns $50 dolares com certeza eu compraria mas $110 é para lá de absurdo.


Alguns detalhes da J6. Como até mesmo o retrovisor rebatido. A roda podia ser aro 17`` e não a versão aro 16``, mas ainda assim está muito bem feita.

Caixa fechada e como chegaria a sua casa.



Teto solar. Será que na China a versão top tem teto solar? Seria legal ter uma versão com teto solar aqui no Brasil também.


Visão lateral, mostrando que a réplica é perfeita.


Abraços.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Matéria Racionauto - JAC J6 x Livina x Spin

Uma nova matéria da Racionauto agora coloca Spin x Grand Livina x JAC J6.

A JAC se saiu melhor do que eu mesmo esperava. Ainda mais pela diferença se comparando o volume de vendas entre os 3 carros.

Mas agora fica ainda mais claro que o maior empecilho que a JAC tem que vencer não é a qualidade do carro, por que isso ela tem de sobra, mas sim o preconceito que o brasileiro (que diz entender de carro nao é mesmo?) tem com carros.

Matéria Original.

CHEVROLET SPIN x NISSAN GRAND LIVINA x JAC J6 DIAMOND


Meriva e Zafira se despediram esta semana da linha de montagem. Em contrapartida, ontem as concessionárias Chevrolet na cidade de Campinas começaram a receber a novíssima minivan Spin para test-drives de clientes - e ela já tem roubado a cena nas lojas. Mas será que o monovolume derivado do Cobalt faz jus ao legado das duas minivans aposentadas da marca? O RACIONAUTO a comparou com suas principais concorrentes no mercado, a Nissan Grand Livina e a JAC J6 Diamond - ambas, como a Spin, com a opção de 7 lugares - para responder esta pergunta.

A avaliação levará em conta aspectos imediatamente considerados pelos compradores típicos de minivans: espaço, conforto, desempenho, segurança, praticidade e ergonomia, design interno e externo, preço e custo x benefício. Como sempre ocorre no RACIONAUTO, o critério de pontuação é simples: sendo 3 concorrentes, a primeira colocada em cada critério leva 3 pontos, a segunda leva 2 e a última leva 1 ponto. Em caso de empate, ambas levarão a maior pontuação possível.

Espaço


Chevrolet Spin

Para a Spin, substituir a Meriva é moleza. O espaço interno do novo modelo é semelhante e a capacidade do porta-malas da versão de 5 lugares supera muito a da minivan derivada do Corsa; mérito do comprimento maior, totalmente aproveitado no compartimento de bagagens. Mas suceder a Zafira é outra coisa: apesar das dimensões externas semelhantes (4,36m de comprimento, 1,73m de largura, 1,66m de altura e 2,62m de entre-eixos da Spin contra 4,33 / 1,74 / 1,68 / 2,70 da Zafira) o espaço interno na antiga, de forma geral, é maior. Na Spin, os ocupantes da frente têm espaço de sobra para ombros, pernas e cabeça. Aliás, as cabeças não são problema na Spin; sofrem as pernas, especialmente na segunda fileira de bancos, com espaço menor que o do Cobalt (de quem ela deriva). A solução encontrada para a última fileira de bancos, inteiriços e que não podem ser retirados, também é ruim: o sistema Flex7 da Zafira, onde os bancos da última fileira podiam ser completamente embutidos no assoalho, era bem melhor. O porta-malas da Spin, na versão de 7 lugares, leva 162 litros com todos os assentos no lugar e 553 litros com a última fileira rebatida - bom número, mas o menor deste comparativo.



Nissan Grand Livina

A Grand Livina é a mais baixa de todas, mas isso não significa pouco espaço. Suas dimensões (4,42m de comprimento, 1,69m de largura, 1,58m de altura e 2,60m de entre-eixos) permitem espaço suficiente para a cabeça, pernas e ombros na frente, e o comprimento maior proporciona mais espaço para as pernas na segunda fileira (que pode ser regulada em distância e cujos encostos são reclináveis) que na Spin. Na terceira, outra vez, só crianças vão bem acomodadas; o espaço para pernas é semelhante ao da Chevrolet, mas o acesso é melhor. Outra vantagem da minivan da Nissan neste aspecto está na formação de um assoalho plano ao se rebater a última fileira, com boa capacidade de carga: 589 litros (123 com todos os assentos no lugar).



JAC J6

A J6, por ter dimensões maiores, obviamente tem mais espaço de forma geral. São 4,55m de comprimento, 1,77m de largura, 1,66 de altura e 2,71m de entre-eixos. Todo mundo ali dentro encontra espaço suficiente e até a última fileira consegue acomodar tanto crianças quanto adultos de baixa estatura. As maiores vantagens da minivan chinesa estão na modularidade da segunda fileira de bancos, individuais, com regulagem de distância e encostos reclináveis, e da terceira, com assentos também individuais e que podem tanto ser rebatidos quanto retirados totalmente. Neste caso, o espaço disponível passa a ser de cavernosos 720 litros (ou 198 litros com os bancos no lugar).



1º lugar - J6
2º lugar - Grand Livina
3º lugar - Spin

Conforto


Chevrolet Spin

O Chevrolet Cobalt tem sido amplamente elogiado pela imprensa especializada pelo conforto, silêncio a bordo e maciez da suspensão. A Spin não chega a tanto, mas ainda assim não é ruim - pelo menos na frente. Os bancos são macios e têm dimensões adequadas, enquanto a suspensão cumpre bem o seu papel. Mas o mesmo conforto dos ocupantes da frente não chega aos de trás. Além de pouco espaço, os passageiros sofrem com o fato de a segunda fileira estar posicionada praticamente em cima do eixo traseiro; com isso, os impactos de qualquer irregularidade são sentidos ali de forma bem mais intensa. O revestimento acústico, por sua vez, é satisfatório: o ronco do motor não incomoda em nenhuma faixa de rotação.
O acabamento, por sua vez, poderia ser melhor. Os plásticos são agradáveis ao toque e a cor clara tenta passar uma impressão de requinte, mas a tampa do porta-luvas, por exemplo, estava desalinhada e os bancos apresentavam costuras irregulares. Além do mais, a modernidade do painel digital e o bonito volante multifuncional (o mesmo do Cruze) contrastam com a simplicidade dos controles do sistema de som e do acabamento da alavanca de câmbio (automático no modelo avaliado).


Nissan Grand Livina

Aqui, a Grand Livina outra vez leva a melhor. O painel é simples, mas muito bem acabado e com uma impressão de requinte bem maior. Os mostradores são grandes - o velocímetro sobreposto aos laterais - e com iluminação, como em todo o painel, em tom âmbar - mais relaxante que o azul modernoso da Spin. O revestimento interno da versão avaliada é de couro preto, o que aumenta a sensação de aconchego. A Grand Livina apresenta ainda comportamento de rodagem mais neutro que a Spin. O revestimento acústico é adequado e o carro é bem silencioso. A suspensão é mais macia, mas por ser um veículo mais baixo ela transmite mais segurança. A direção elétrica progressiva e o ar condicionado automático digital, inexistentes na concorrente da Chevrolet, completam o conjunto.


JAC J6

A J6 tem a melhor e mais moderna suspensão dentre todas. Seu comportamento chega a ser parecido com o de alguns hatches, guardadas as devidas proporções. O sistema, McPherson na dianteira e Dual-Link na traseira, proporciona um conforto de rodagem incomum no segmento; apesar de alta e pesada, a J6 consegue ser macia, neutra e confortável tanto em linha reta quanto em curvas. Mas é bom tomar mais cuidado se o asfalto for ruim; as rodas com aro de 17 polegadas às vezes comunicam sem dó as irregularidades do piso. Mas por dentro, apesar do bom acabamento geral, a J6 peca por ser impessoal. Tudo de que o condutor possa precisar está ali, mas é difícil relaxar com a iluminação azul berrante do painel. Além do mais, os botões do volante multifuncional são feitos com plástico de qualidade duvidosa, o mesmo que parece revestir o topo da alavanca de câmbio. Falando nisso, como não tem opção de câmbio automático como as rivais, a J6 também acaba perdendo pontos. O motor tem ruído agradável e o revestimento acústico é adequado, sendo um carro silencioso tanto em baixa quanto em alta rotação. Mas isso não foi suficiente para tirar do modelo da Nissan a vitória neste quesito.



1º lugar - Grand Livina
2º lugar - J6
3º lugar - Spin

Desempenho


JAC J6 - Motor 2.0 16v

Cada minivan tem soluções tecnológicas diferentes para motor e transmissão, e, por isso, resultados diferentes em potência e torque. A J6 traz um motor 2.0 16v a gasolina com comando variável de válvulas, que entrega 136 cv e 19,1 kgfm de torque, e única opção de câmbio mecânico com 5 marchas. Já a Grand Livina, com seu moderno bloco 1.8 16v flex de alumínio e duplo comando de válvulas no cabeçote, oferece 125/126 cv e 17,5 kgfm de torque com ambos os combustíveis, além de câmbio automático de 4 marchas no modelo avaliado (ou opção de câmbio mecânico com 6 velocidades). Por fim, o propulsor 1.8 8v flex da Spin (o mesmo da antiga Meriva, rebatizado de Econo.Flex) produz 106/108 cv e 16,4/17,1 kgfm com gasolina ou etanol, e no carro testado traz o mesmo câmbio automático de 6 marchas do Cruze (com opção de câmbio mecânico de 5 marchas).



Nissan Grand Livina - Motor 1.8 16v Flex

Porém, em função do peso, as diferenças de força são praticamente anuladas e as relações entre peso e torque (que é a medida mais sentida no dia-a-dia) das minivans se tornam bem semelhantes: 78,53 kg/kgfm da JAC, 74,63 kg/kgfm da Nissan e 76,52 kg/kgfm da Chevrolet (sempre com gasolina). Ainda assim, os resultados de desempenho são curiosos. A Grand Livina, apesar do câmbio automático menos avançado, é bem mais ágil, conseguindo acelerar de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos e retomar de 60 a 100 km/h (em D) em 6,5 segundos. A Spin, segunda colocada, consegue fazer o mesmo em 12,9 / 7,6 segundos, e a J6, mesmo com o câmbio mecânico (que, em tese, proporciona mais agilidade), só conseguiu 13 / 12,7 segundos (em 4ª marcha). O peso acabou sendo o algoz da chinesa.


Chevrolet Spin - Motor 1.8 8v Flex

1º lugar - Grand Livina
2º lugar - Spin
3º lugar - J6


Segurança

Minivan que se preze precisa oferecer não somente a sopa de letrinhas eletrônica usual, mas sensação de segurança para motorista e passageiros. O centro de gravidade mais alto, típico do perfil do carro, pode provocar maior inclinação da carroceria em curvas e o peso maior em relação a um carro de passeio comum costuma aumentar os espaços de frenagem. Mas todas as concorrentes aqui se mostraram seguras o suficiente, com o básico essencial para um modelo familiar e com números bastante razoáveis.


A J6, apesar de ser mais alta, mais larga e mais pesada que todas, consegue um resultado dinâmico impressionante com seu moderno sistema de suspensão. Isso resulta em curvas feitas mais "no chão", com pouca inclinação da carroceria e rolagem somente no limite. Freios a disco ventilados na dianteira e sólidos na traseira, com ABS e distribuição eletrônica de frenagem, são de série e, juntamente com os pneus 215/45, contribuem para o bom resultado de frenagem de 26,6 metros vindo a 80 km/h. Completam o pacote de segurança os 2 airbags dianteiros, os encostos de cabeça reguláveis e os cintos de segurança de 3 pontos para todos os bancos (exceção ao central da fileira do meio).


Ainda que não tenha um sistema de suspensão tão moderno nem discos nas 4 rodas como a J6, a Grand Livina, que na traseira tem eixo de torção e tambores nos freios, é confortável, estável e, por ser mais baixa, passa uma impressão de segurança semelhante a de alguns sedãs médios. Além disso, mesmo com pneus mais finos e rodas menores (185/65 R15), ela consegue frear em ainda menos espaço (26,1 metros), mérito do ABS com distribuição eletrônica e sistema de frenagem de emergência. Assim como na J6, a minivan da Nissan traz airbags dianteiros, encostos de cabeça reguláveis para todos e cintos de 3 pontos para 6 ocupantes. Por estes motivos ela acaba ficando à frente da chinesa.


O que as outras têm, a Spin também tem - ou quase. Airbags duplos e ABS com EBD são equipamentos de série desde a versão mais básica. Mas tendo suspensão ligeiramente mais rígida e sendo mais alta que o monovolume da Nissan, ela não transmite segurança na mesma medida em curvas. Além disso, a Spin precisou de mais espaço para frear a partir dos 80 km/h: 27,6 metros. Seus pneus ligeiramente mais largos que os da Grand Livina (195/65 R15) não foram suficientes para segurá-la com mais eficiência.

1º lugar: Grand Livina
2º lugar: J6
3º lugar: Spin

Praticidade e Ergonomia

Pais, filhos grandes ou pequenos, avós, primos, tios, agregados, cachorro, gato, papagaio e a tranqueira de todo mundo precisam caber dentro de uma minivan com o mínimo de conforto e praticidade para todo mundo numa viagem ou até num passeio mais longo dentro da cidade.

Chevrolet Spin

A Chevrolet levou isso bem a sério ao planejar a Spin. Porta-objetos e nichos estão espalhados por toda a cabine: são 32 ao todo. A posição de dirigir também foi prioridade no projeto: ninguém gosta de se acomodar como se estivesse dirigindo uma Kombi. Volante e banco do motorista são reguláveis em altura; o condutor se acomoda bem e os bancos são bem confortáveis. O volante, aliás, é multifuncional (na versão de topo) e carrega botões para o controle de velocidade, o sistema Bluetooth e o rádio. Também há sensores de estacionamento na versão testada, o que é sempre bom para um veículo deste porte. Todos os demais controles estão à mão e há uma interessante solução para a regulagem dos retrovisores externos, cujos comandos estão na coluna dianteira esquerda.
Mas nem tudo é vantagem na Spin. Um dos principais motivos para se comprar um monovolume de 7 lugares é ter espaço para a família, mas, como já foi dito, quem vai na fileira do meio sofrerá com a falta de espaço caso os ocupantes da frente sejam mais altos. Esta mesma fileira, aliás, é dividida em 1/3 e 2/3, o que limita ainda mais o conforto do passageiro do meio - melhor seria se fossem 3 assentos individuais, como na J6. Por fim, a última fileira inteiriça limita o espaço para bagagens, até mesmo se a turma for composta por 6 pessoas: neste caso, a solução é acomodar bagagem sobre o banco, incomodando quem vai atrás. Ao todo, a Spin oferece 23 combinações de posicionamento dos bancos.


Nissan Grand Livina

A Grand Livina, por sua vez, acaba sendo melhor para os passageiros do que para o motorista. Não que ele não tenha mimos: os controles estão igualmente à mão e ele desfruta de bancos confortáveis, direção leve em manobras e desempenho digno de sedã médio. Mas se ele quiser mudar as estações do rádio, vai ter que tirar os olhos do tráfego; não há volante multifuncional nem como opcional, assim como não há Bluetooth ou ajuste de altura para o banco do motorista. A posição de dirigir não é ruim, mas poderia ser melhor. Sensores de estacionamento, só como acessórios colocados à parte.
Os passageiros da segunda fileira, por sua vez, gozam de bom espaço e podem relaxar com os encostos reclinados em viagens. Além disso, na necessidade de mais espaço no porta-malas é possível, além de rebater a última fileira, chegar a segunda mais para a frente, graças ao ajuste de distância desta. Com isso, ainda que a segunda fileira também seja dividida em 1/3 e 2/3, a Grand Livina ganha da Spin oferecendo 64 combinações diferentes dos assentos. A última fileira, no entanto, sofre do mesmo mal: é inteiriça e limita o uso a 5 passageiros, rebatida, ou 7, na posição normal. Porta-objetos são apenas 19.


 JAC J6

A J6 acomoda bem motorista e passageiros. O banco do motorista tem regulagens amplas de altura (para a parte anterior e posterior do assento), distância e encosto, bem como da coluna de direção em altura. Com isso, mesmo motoristas mais altos se acomodam bem e, pelo amplo espaço do monovolume, nem na posição mais recuada incomodam os passageiros da segunda fileira. Todos os bancos são individuais, podendo ser rebatidos ou retirados da segunda fileira para trás. Com isso, a minivan oferece a possibilidade de levar 6 ocupantes com um espaço razoável para a bagagem. Além do mais, na versão testada havia DVDs nos encostos de cabeça, o que certamente aumenta o conforto e ajuda a passar mais rápido o tempo em viagens.
A ergonomia também é boa. Todos os comandos estão ao alcance do motorista sem esforço e há tanto sensores de estacionamento traseiros, que ajudam em manobras, quando ajustes de altura dos faróis, que compensam a carga extra caso a J6 esteja lotada. O único senão vai para os controles do volante, que são desobedientes e feitos com plástico de qualidade duvidosa. Há também poucos porta-objetos, mas pelo conjunto da obra a J6 acaba se saindo melhor que as concorrentes.



1º lugar: J6
2º lugar (empatadas): Spin e Grand Livina

Design Interno e Externo


Não adianta: ainda que a funcionalidade e o custo x benefício falem mais alto na hora de comprar uma minivan, ninguém gosta de andar em carro feio. A JAC percebeu isso melhor que as outras. Além de grande e imponente, a J6 é moderna e traz linhas fluidas, chamando a atenção no trânsito. Por dentro, por outro lado, ela não corresponde à beleza externa. O painel é impessoal, genérico. Os materiais não ajudam a melhorar a falta de requinte; mesmo bem acabada em relação a outros modelos chineses, ela deixa a desejar e oferece um ambiente sem graça se comparada aos modelos da Nissan e da Chevrolet.


A Spin é interessante por dentro, ainda que pareça emergente demais sob certos pontos de vista. O painel de instrumentos é moderno, mas o rádio é simples; o volante é moderno e bonito, mas a alavanca de câmbio é simples; e por aí vai. Pelo menos as cores claras dos revestimentos e o painel comprido ajudam a simular uma sensação de espaço e luxo. Por fora, porém, a situação se inverte: a Spin, segundo ouvi de um cliente que aguardava o test-drive, parece um cruzamento de S10 e Livina. A dianteira é moderna, bonita e mais bem resolvida que a do Cobalt, de quem ela deriva. A lateral tem design interessante, com linhas que remetem também ao sedã. Mas a traseira ficou esquisita; vidro e tampa parecem não pertencer ao mesmo carro. O vinco na parte inferior da tampa parece improvisado e as lanternas traseiras não têm o mesmo carisma dos faróis.


A Grand Livina é, incontestavelmente, o modelo mais conservador dentre as 3. Por qualquer ângulo que se olhe ela se mostra inteiramente funcional. Até a dianteira, inspirada na Nissan Murano, já deixou de ser novidade. Mas é justamente essa regularidade que a torna mais harmoniosa que a controversa Spin. O ambiente interno, por sua vez, é o mais acolhedor de todos. O acabamento, de forma geral, é melhor e o desenho de todos os instrumentos - especialmente com o revestimento negro do modelo testado - passa maior sensação de requinte. De forma geral, ainda que o volante seja mais simples e alavanca tenha desenho parecido com o do modelo da Chevrolet, a Grand Livina tem menos "cara de emergente".

Exterior
1º lugar - J6
2º lugar - Grand Livina
3º lugar - Spin
Interior
1º lugar - Grand Livina
2º lugar - Spin
3º lugar - J6

Preço e Custo x Benefício

A Chevrolet afirma que o preço baixo será uma das principais vantagens da Spin. É verdade: mesmo o valor da versão de topo está ligeiramente abaixo ao da concorrência. São R$ 55.840,00 por uma Spin LTZ automática completa (ar condicionado analógico, direção hidráulica com coluna regulável em altura, vidros, travas e retrovisores elétricos, alarme com comandos na chave-canivete, rádio com CD/MP3 player, Bluetooth, entradas USB, auxiliar e comandos no volante, computador de bordo, faróis de neblina, rodas de liga leve com aro de 15 polegadas, sensor de estacionamento traseiro, ABS com EBD, airbags dianteiros, câmbio automático e controlador de velocidade com comandos no volante). A garantia é de 3 anos e a manutenção na rede da Chevrolet (600 concessionárias) não deverá ser problema, a não ser que o preço de revisões e peças, ainda não divulgado, seja maior que o esperado; não costuma ser. A Spin ainda não tem avaliação no mercado de usados, mas Zafira e Meriva costumavam apresentar depreciação na média do segmento e boa liquidez; tudo indica que ocorrerá o mesmo com ela.



A Nissan tem preços de revisões e peças pré-fixado. São R$ 1.164,00 cobrados pelas revisões da Grand Livina até 60 mil km, com mão-de-obra paga à parte (a consultar). Concessionárias de Campinas também têm oferecido o modelo completo (ar condicionado automático digital, direção elétrica com coluna regulável em altura, vidros, travas e retrovisores elétricos, chave presencial com acionamento automático de alarme e travas, rádio com CD/MP3 player e entrada auxiliar, faróis de neblina, rodas de liga leve com aro de 15 polegadas, ABS com EBD e BAS, airbags dianteiros, câmbio automático e revestimento de bancos e portas em couro) por R$ 57.500,00. A garantia é de 3 anos e a rede da Nissan tem 117 concessionárias. A depreciação é ligeiramente acima da média e a liquidez é aceitável, especialmente porque a Grand Livina tem público cativo, gente que a vê, como a todo Nissan, como um modelo resistente e que agrega status.


A J6 conta com a menor rede de concessionárias (45), mas a maior garantia (6 anos). Também tem preço fixo de revisões e mão-de-obra, totalizando R$ 3.204,00 até os 60 mil km. O preço da versão testada, completa (ar condicionado automático digital, direção hidráulica com coluna regulável em altura, vidros, travas e retrovisores elétricos, alarme com comandos na chave, rádio com CD/MP3 player, entrada auxiliar e comandos no volante, banco do motorista com regulagem de altura, faróis reguláveis em altura, faróis de neblina, rodas de liga leve com aro de 17 polegadas, sensor de estacionamento traseiro, DVD player integrado nos encostos de cabeça dianteiros, ABS com EBD, airbags dianteiros, revestimento de bancos e portas em couro), é de R$ 57.000,00. Apesar do preço menor que o modelo da Nissan, a depreciação é imensa e a liquidez extremamente ruim. Ela também perde pontos por não ter câmbio automático num segmento onde isso pode ser critério de desempate na escolha por um modelo.



1º lugar - Spin
2º lugar - Grand Livina
3º lugar - J6

RESULTADO

Todos os quesitos têm peso igual. Apesar de minivans terem um apelo mais prático e racional para o consumidor, cada um tem critérios diferentes para fechar negócio na compra de um carro. Por isso, avalie a tabela abaixo com os resultados segundo os seus próprios critérios e boa compra!


3º lugar geral - CHEVROLET SPIN LTZ (13 pontos)
2º lugar geral - JAC J6 DIAMOND MOVIE (16 pontos)
1º lugar geral - NISSAN GRAND LIVINA SL (20 pontos)