terça-feira, 26 de março de 2013

Tabela de Consumo Março e Média dos 10.000km

Depois de uma viagem a praia fiz duas médias na estrada. E foram bem piores do que eu imaginei. Na ida peguei um trecho de descida de serra e tentei ir mais devagar, mas o carro realmente convida você a dirigir mais rápido passando uma confiança que não havia sentido em nenhum outro carro antes.

A ida acabei fazendo 9,88km/l (computador de bordo mostrava 10,5km/l). E na volta com o pé mais pesado, subida de serra e pegando 3 pontos onde paramos completamente ainda consegui fazer 9,53km/l (computador mostrava 10,1km/l). Lembrando que esta diferença existe também em carros com computador de bordo embutido se você tirar pela bomba de combustível.


TABELA DE CONSUMO
Média 6000km
6014
711,75
Cidade
Estrada
8,45
6582
463
53,88
263
200
8,60
7081
499
56,40
299
200
8,85
7545
464
53,96
414
50
8,60
8070
525
63,54
475
50
8,26
8344
274
32,06
274
0
8,55
8821
465
54,13
465
0
8,81
8983
162
18,76
162
0
8.63
9171
188
23,01
188
0
8,17
9292
122
13,92
122
0
8,76
9666
374
49,30
374
0
7,60
9846
180
19,89
180
0
9,00
10137
291
29,45
0
291
9,88
10666
529
55,48
238
291
9,53



Limpando a tabela para a próxima medição:
TABELA DE CONSUMO
Média 6k km
6014
711,75
Cidade
Estrada
8,45
Média 10k km
10666
1235,53
Cidade
Estrada
8,63
10666
529
55,48
238
291
9,53




Peço desculpa a todos pois estava meio ausente devido a uma viagem com a família para fora do estado onde acabei ficando sem contato e não utilizando o carro por 2 semanas. Mas estamos de volta e vamos tentar manter o Blog novamente atualizado.

Abraço.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Décima e Última Matéria - Portal Motorcar

Esta é a décima e última matéria da Portal Motorcar.

Matéria Original.

CAP. 10 – A ÚLTIMA VIAGEM



Ao contrário dos casamentos que começam com uma viagem de lua de mel, aqui no Mil Milhas terminamos o casamento com uma viagem de despedida. Fui com os amigos para o litoral de São Paulo, mais especificamente a cidade de Peruíbe, distante cerca de 150 km da capital.
Uma viagem rápida por estradas bem asfaltas que se mostraram o paraíso para J6 Diamond. Fomos em quatro pessoas, mais nossa  bagagem, e o motor 2.0 dessa minivan chinesa se mostrou adequado a proposta do veículo.


A viagem foi rápida e graças ao apoio lombar do banco, o motorista consegue relaxar no trajeto. Um equipamento interessante para quem usa o carro na estrada, pois ajuda a “por a coluna no lugar” em longos trajetos.  Na descida da rodovia dos Imigrantes ouvia dos amigos os elogios para o sistema de som e também o espaço interno. “Dá para esticar a perna numa boa”.  Lá atrás estava o carvão, carne, malas etc… Afinal casa de praia combina com churrasco, amigos e uma minivan.
Essa viagem serviu para mostrar a verdadeira utilidade desse tipo de carro. Quem precisa de espaço, não está preocupado com desempenho tem na J6 uma opção.


No caso do J6 detectamos alguns problemas de acabamento que devem ser revistos pela fábrica, mas o carro tem muitos pontos a seu favor entre eles o espaço e o conforto. Quem decidir comprar um J6 Diamond deve ter em mente que ela exige cuidado com a manutenção para se manter sempre pronta para uma boa viagem.

GOSTAMOS

Relação custo/benefício
Consumo
Espaço/Versatilidade

NÃO GOSTAMOS

Acabamento
Altura em relação ao solo

Nona Matéria - Portal Motorcar

Esta é a nova matéria da Portal Motorcar.

Matéria Original.

CAP. 9  - A FORÇA DAS LUZES


Um dos muitos detalhes que curtimos na minivan JAC J6 foi o seu sistema de iluminação. Seja na parte externa ou na parte interna, não faltam luzes o que é uma grande comodidade e também segurança.


Ao abrir as portas, por exemplo, as luzes vermelhas de segurança acendem e servem de alerta para motoristas e principalmente motociclistas – muitos que cá entre nós adoram ultrapassar pela direita. Luzes de segurança no para-choque assim como as que avisam as mudanças de direção incrustadas no retrovisor externo.



Dentro existem luzes de cortesia espalhadas em diversos compartimentos, mas um especial fica no espelho do quebra sol do passageiro, destaque também para a iluminação do porta-malas e do painel. Este último foi alvo de reclamação de algumas revistas especializadas pela forte iluminação azul, mas não me incomodou, pois bastava diminuir a intensidade da luz no controle ao lado do painel.
Falando em controle um dos mais importantes é o controle de altura do facho do farol. Muito útil quando se viaja com o carro carregado, com um simples toque do dedo é possível ajustar o ângulo do facho do farol. Assim evita-se ofuscar os motoristas que trafegam no sentido contrário e garantir visibilidade adequada nas ruas e estradas.

Oitava Matéria - Portal Motorcar

Esta é a oitava matéria da Portal Motorcar.

Matéria Original.

CAP. 8  - DERRAPADAS


Desde que começamos a avaliação da minivan JAC J6 notamos alguns deslizes no acabamento. Infelizmente esse tipo de característica ainda parece ser um padrão dos carros vindos da distante China. Apesar de todo o trabalho e investimentos que a importadora afirma dedicar ao carro ele aporta no Brasil com alguns problemas, e no caso do J6 não foi diferente.

Ao parar para abastecer o que é um conforto pode se tornar um aborrecimento. Nos referimos a alavanca de abertura interna da tampa do tanque de combustível. A alavanca possui um botão que saia na mão com facilidade. Não podemos dizer que é algo preocupante, porém demonstra um erro de projeto ou mesmo capricho no acabamento.



O volante é completo e oferece os comandos do som na ponta dos dedos e ajuste de altura, porém a buzina não funcionava de forma rápida. Para acioná-la era necessário tatear com a palma da mão até achar a posição correta. Outro detalhe surgiu enquanto fazia as fotos do logotipo da JAC, a tinta estava totalmente descascada e chegou a se soltar.

Assim como na alavanca ou na buzina não são coisas que comprometem o carro, mas é nos detalhes que o consumidor “pega” confiança na marca e no veículo. Afinal houve grandes investimentos para contratar o renomado estúdio de design Pininfarina e desenvolver as ousadas linhas do J6. Porém nada disso combina com derrapadas na montagem ou com a pintura do logotipo descascando com o tempo.

Sétima Matéria - Portal MotorcarEditar

Esta é a sétima matéria da Portal Motorcar.

Matéria Original.

CAP. 7  - FUJA DA TERRA


Muitos leitores do Portal Motorcar buscam a seção Mil Milhas como orientação na hora de comprar ou trocar seu carro o que nos deixa à vontade para comentar características importantes dos carros. Um exemplo é a aversão do JAC J6 as estradas de terra. Sei que você pode dizer “mas isso é obvio”. Sim, eu concordo! Mas é preciso dizer que esse carro nasceu para rodar em estradas e ruas bem pavimentas, essa minivan precisa de carinho e não suporta ambiente ou gente rústica.

Outro dia fomos até nossa chácara e, para chegar lá, é necessário vencer quase um quilometro por estrada de terra. Embora fosse bem devagar fiquei com dó das “partes baixas” do J6 que raspavam com facilidade. O carro estava com toda a família, juntos nós superamos os 250 quilos de carga aumentando o trabalho do sistema de suspensão e aproximando ainda mais o carro do solo. Como a estrada é cheia de valas, devido às chuvas, chegar ao destino foi muito sacrificado para a minivan. Ou seja, se você precisa rodar constantemente por estradas de terra ou caminhos pavimentados em mau estado, esse não é o carro indicado.

Por outro lado, o J6 mostrou extrema confiabilidade na rodovia Fernão Dias mesmo em dias de chuva contornava as curvas de forma competente e segura. O conjunto pneus e suspensão garantiram isso. Para completar o motorista ainda conta com o sistema de freios ABS e EBD. Aliás o tal de EBD (em inglês eletronic brake distribuition) é muito interessante e eficaz. Em caso de frenagem o sistema analisa e distribui a pressão de frenagem necessária em cada roda, tudo em fração de segundo. Como última esperança, em caso de acidente, o motorista ainda pode contar com as duas bolsas air-bags na dianteira. Mas claro que o melhor sempre é evitar o perigo e também as estradas de terra!

Sexta Matéria - Portal Motorcar

Esta é a sexta matéria da Portal Motorcar.

Matéria Original.

CAP. 6 – OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS


Já passamos dos 1.000 km rodados com a minivan JAC J6 Diamond, nesse período o modelo mostrou sua versatilidade no transporte de pessoas, bagagens e até cargas diferentes como a minha bicicleta.
Parte dessa versatilidade está ligada ao espaço interno e parte desse espaço é um ganho por conta da posição aonde o estepe vai instalado. Como acontece nas picapes, ele está fixado na parte externa logo abaixo do porta-malas. Para chegar ao equipamento é preciso soltá-lo por dentro e retirar o estepe.

Trata-se de um pneu mais estreito que o original (aro 16 polegadas) o que é um ganho para o motorista, pois é mais leve e ocupa menos espaço. Fora isso, o risco de roubo é bem menor já que é um pneu fabricado para ser usado apenas como estepe, como diz o aviso em letras garrafais nas suas laterais.

Quem já teve um estepe roubado nas ruas (ou até em estacionamento) sabe que isso é uma grande dor de cabeça e prejuízo.

A parte chata desse sistema é a sujeira que sempre está impregnada no estepe. Se furar o pneu e você não tiver cobertura de seguro é preciso arregaçar as mangas e partir para a ação. Para os segurados recomendo chamar a companhia seguradora, afinal elas existem para facilitar a vida e manter às mãos limpas.

Quinta Matéria - Portal Motorcar

Esta é a quinta matéria da Portal Motorcar.

Matéria Original.

CAP.5  - PALAVRA DE MULHER


Quando apareço com carro que o Cícero está avaliando minhas amigas ficam em “polvorosa”. E a pergunta é sempre a mesma.
— Bete e aí, esse carro é bom?
— meninas o carro é NOVO então só pode ser tudo de bom!

Ele tem cheirinho de novo, está todo limpinho, tudo reluzindo, tudo funciona num apertar de botões, tem como não ser bom?

Mas depois que tem-se o privilégio de dirigir outros modelos e marcas, seu “olhar” é outro. E a tendência é perceber muito melhor as diferenças.

Com o J6 Diamond da JAC Motors não foi diferente, mesmo eu e os meninos ficamos cheios de curiosidade para ver e conhecer de perto o carro. Por fora o J6 tem seu charme, afinal o estilo e design italiano Pininfarina conferem a ele modernidade e,por ser grande, ele já é impactante, e com todos aqueles bancos à disposição fica ainda mais chamativo. Fora isso, são seis anos de garantia para ter tranquilidade.

Quando entrei já fui olhando aquele espaço enorme lá atrás, com os dois bancos no fundo, já fui imaginando a carona quedaria para os amigos do meu filho mais novo que faz basquete.
E fiquei na maior expectativa na minha ida ao supermercado, afinal um carro grandão, ficaria na maior tranquilidade para colocar as compras.

Mas não foi bem assim, para dar carona para os amigos do Eduardo, foi super tranquilo, não cheguei a levar sete passageiros, mas os que levei se instalaram muito bem. Eles quiseram viajar no banco, afinal eles se intitulam “a truma do fundão”.

Na hora do supermercado, quando fui procurar o porta malas dei de cara com os dois últimos bancos, como não havia lido o manual nem conversado com o Cicero sobre mais detalhes do carro, fui obrigada a colocar as sacolas de compras nos bancos. E pude perceber que não seria muito prático esse carro no dia a dia da dona de casa, que utiliza o carro basicamente para as tarefas de compras, filhos etc. Para isso seria melhor tirar os bancos ou mesmo comprar a versão com apenas cinco lugares.
Dirigindo o J6 ele segue a risca o meu conceito de carro novo, tudo funciona direitinho e é tudo de bom. O painel é bem básico, não tem aquela impressão de estar dirigindo um avião com tantos mostradores, botões e luzes, que confundem, tiram a concentração e te deixam perdido.Você não sabe o que cada item faz e o que você precisa não encontra.

Câmbio das marchas, é bem legal, bem posicionado e gostoso de manusear. As portas exigem um pouco de cuidado, me deu a impressão de serem pesadas, em certos momentos precisa um pouco mais de força para fechá-las. Tem as travas elétricas que na minha opinião é um item importante e faz a diferença.

Um detalhe que sempre me chama a atenção é o banco do motorista, e o do J6 foi o melhor de todos até agora. Como ele é confortável!O encosto parece que molda a sua coluna e as costas ficam totalmente apoiadas por ele. Muito bom.

Percebi como o J6 é grandão ao passar pelas lombadas em Atibaia, ele parece que fica maior do que é. Não tem a maciez e o deslize que os carros grandes normalmente têm. Nesse momento ele exige mais cuidado e perde a agilidade.

Quarta Matéria - Portal MotorcarEditar

Esta é a quarta matéria da Portal Motorcar.

Matéria Original.

CAP.4 - PEGA A BICICLETA É A HORA DA VERDADE



Quem acompanha as avaliações dos carros na editoria Mil Milhas sabe que o teste da bicicleta mostra a versatilidade do carro. Então vamos conferir do que essa minivan é capaz quando o assunto é espaço interno. O desafio era acomodar a bicicleta e manter o máximo de espaço para passageiros e bagagem.
Não vou dizer que foi tarefa fácil, existe uma vasta possibilidade de configurações dos bancos traseiros. Os dois últimos bancos podem ser retirados ou rebatidos individualmente. Retirá-los é fácil o problema é guardar os bancos que se mostraram verdadeiras “tralhas” fora do carro. Afinal banco de carro foi projetado para ficar dentro do carro e não perambulando pelos cantos da garagem ou no quartinho de ferramenta.

Já a fileira do meio pode ser configurada de acordo com a necessidade. Os três bancos individuais podem ser rebatidos permitindo inúmeras soluções. O banco do meio se torna um porta copos, por exemplo.

Depois de muitos cálculos encontrei uma solução: primeiro passo foi tirar um dos bancos da última fileira depois bastou rebater totalmente um banco na fileira do meio.

Pronto, basta tirar a roda dianteira que a bicicleta cabe perfeitamente. Com essa configuração a J6 transporta cinco pessoas e a bicicleta, mas perde espaço para bagagem.


Com mais de600 km rodados tivemos uma boa novidade: a melhora do consumo que passou de 6.5 para 8,4 km/litro. Para chegar a essa marca bastou sair mais cedo de casa e reduzir a empolgação com o pé direito durante as viagens diárias entre são Paulo e Atibaia.

Terceira Matéria - Portal Motorcar

Esta é a terceira matéria da nossa JAC J6 na Portal Motorcar.

Matéria Original.

CAP.3 – FUI À CONCESSIONÁRIA, E AGORA?



Por mais que escreva, nunca vou cansar: o sucesso de uma marca está no seu pós-venda. Por isso, faço questão de ir na concessionária conhecer o serviço oferecido pela marca. No caso da JAC escolhi a concessionária da Vila Guilherme.

Foi fácil chegar e estacionar. Embora não houvesse ninguém na recepção, a vendedora Bruna prontamente atendeu.
— Pois não?
— Queria saber o preço de uma revisão dos 10.000 km do J6.

Sem ter dúvidas sacou uma tabela com o preço.
— São três parcelas de R$ 99, mas infelizmente não temos oficina, aqui é só um showroom.

Agradeci e, apenas ao me despedir, falei que era jornalista. A primeira impressão foi muito boa, assim como o preço praticado pela revisão. Somam-se a isso instalações claras e arejadas, associada ao fácil estacionamento e atendimento cordial. Resumindo o serviço está a altura do carro.

Falando em altura, a altura é um problema do J6. Mesmo que o motorista tome cuidado, as raladas no para-choque dianteiro são constantes. Culpa da suspensão macia demais, que afunda nas frenagens, e do reduzido ângulo de ataque. O que exige o máximo cuidado com lombadas e valetas, se chegar usando o freio, o prejuízo é certo. Outra situação crítica é a subida de rampas. Na garagem de casa, que não é muito íngreme, é possível perceber essa característica do carro (veja na foto).

Mas infelizmente, no caso de nossas ruas, não é culpa do carro ou dos projetistas. Afinal ninguém imagina que existam lombadas ou valetas como as do Brasil que justificam o apelido “quebra molas”.

Segunda Matéria - Portal MotorcarEditar

Esta é a segunda matéria da Portal Motorcar.

Agora convenhamos, 70% de estrada e fez menos de 7km/l. Os 30% da estrada deve ter sido horas parada em trânsito.

Matéria Original.

CAP. 2 PRESSA & CONSUMO


Com uma rotina baseada em um uso 70% rodoviário e 30% urbano começo meu “bate e volta”diário entre Atibaia e São Paulo usando a minivan JAC J6 Diamond. Como era de se esperar, o trecho rodoviário é na maioria das vezes, o mais agradável.

Porém, nem sempre é assim, infelizmente os acidentes são quase diários e encarar um congestionamento na Fernão Dias não é raro. Nessa oportunidade é a hora de contar com o conforto do carro para apaziguar o sofrimento pelo tempo perdido. Mas esse é um assunto para outro capítulo. Nesse, gostaria de focar no consumo.

A tarefa do motor 2.0 litros não é das mais fáceis. Afinal, o propulsor com potência de 136 cv (a 5.500 rpm) tem a missão de puxar uma tonelada e meia nas serras. Para piorar a sua situação e aumentar meu gasto com gasolina, nos últimos tempos estou em uma corrida contra o tempo e uso o pé direito com empolgação.

Apesar do ritmo, o motor dá conta do recado e se mantém na casa dos 3.500 giros mantendo a média de 120 km/h. Nas longas retas supera fácil os 150 km/h. Acima disso é preciso esperar o motor crescer de giro enquanto a minivan ganha velocidade. Mas o que gasta mesmo são reduções de marchas para retomar a velocidade.

Por conta da pressa, no primeiro abastecimento o consumo não foi “dos melhores”, ficando na casa dos 6.5 km/litro. Mas essa média tende a melhorar. Para isso tenho que sair mais cedo de casa e aliviar o pé.

Primeira Matéria - Portal Motorcar

Achei uma nova matéria sobre a JAC J6. Esté é o primeiro capítulo.

Matéria Original.

CAP. 1  ELA MERECIA UM BANHO




Morar em Atibaia é realmente é um privilégio. O canto dos pássaros, a luz da lua, a calma e o sossego das noites escuras e silenciosas. É tudo muito bom.
Porém quem se liga em carro é obrigado a conviver com a sujeira, afinal rodo mais de 150 km todo o dia. A sujeira pode ser herança de algumas estradas de terra, que vez ou outra somos obrigados a enfrentar ou ela cai das árvores. A sujeira pode vir em forma de folhas, fezes dos pássaros ou uma resina que impregna no carro. E não tem jeito é hora de por a mão no balde e lavar o carro.
Com essa missão começamos a conhecer melhor o JAC J6. “O bicho é grande” sentenciou a minha esposa ajudando na hora da limpeza. Enquanto isso o gato se aninhava no tapete e observava, com indiferença, nossa labuta.
Nesse clima demos início a avaliação dessa minivan  - que tem quase cinco metros de comprimento e 1,80m de largura – ela chamou atenção dos vizinhos pelo seu porte. Serão quase 1.700 km rodados para conhecê-la melhor.



Confesso que não estava muito animado a lavar o carro, mas logo no primeiro dia fui encher o tanque, com capacidade para 68 litros, e o frentista mandou a deixa: “Carro branco fica feio quando está sujo né?”. Viu? Não tinha escapatória, fui obrigado a lavar o carro logo no primeiro capítulo. Até amanhã!
APRESENTAÇÃO JAC J6 - Um chinês na minha garagem  20/11/2012


Como será conviver com um carro chinês? Com essa pergunta na cabeça iniciei a avaliação da minivan JAC J6 para a editoria Mil Milhas Com… aqui do Portal Motorcar. É bom constar que, com a chegada do J6, já superamos os 15 carros avaliados. Se você quiser conhece-los basta clicar na barra e conviver com o dia a dia de boa parte dos carros disponíveis no Brasil.
Voltando a falar do chinês, creio que ele já deixou muita gente curiosa, afinal o JAC J6 tem uma proposta e custo bem diferente. Para dizer a verdade o J6 pode ser vários carros em um dependendo, é claro, da intepretação do motorista. Vou explicar: pode ser uma van para levar seus filhos e sobrinhos para o futebol, um carro de turismo para conhecer o Brasil ou simplesmente um veículo de transporte dotado de muitos itens de conforto. Para isso é necessário alterar os bancos e utilizar as várias configurações que ele oferece. Vamos conhecê-lo melhor.


Nascido na distante China chegou ao Brasil em agosto de 2011. Passado pouco mais de um ano desde que desembarcou aqui já está na garagem de quase 4.500 motoristas. No lançamento, seu preço era de R$ 58.800, porém a marca diminuiu o valor e pode ser encontrado por R$ 54.900 na versão Diamond, a mais luxuosa. Realmente esse preço é um atrativo já que não faltam itens de série como ABS (com EBD), faróis com regulagem de altura, sensor de estacionamento e claro, espaço, muito espaço para os passageiros.
Seu motor 2.0 litros (4 cilindros em linha, 1.997 centímetros cúbicos e comando de válvulas variável) oferece a potência máxima de 136 cv (a 5.500rpm). A fábrica informa que esse propulsor é capaz de levar essa minivam aos 183 km/h de velocidade máxima e acelerar de 0 a 100 km/h em 13,1 segundos. Admito, não são números empolgantes mas quem compra esse tipo de veículo não tem pretensões esportivas.
Porém é bom lembrar que em algumas estradas agilidade e bom desempenho são sinônimos de segurança já que alguns caminhões simplesmente andam mais rápidos que muitos carros. O câmbio manual de cinco marchas, com engates precisos e macios, completa o pacote mecânico da JAC J6 Diamond.


Equipada com sistema de suspensões que lembra os grandes sedans americanos. É macia e exige cuidados especiais nas lombadas ou depressões de nossas ruas. Se o motorista não se cuidar a frente da minivam bate facilmente danificando o para-choque. Suas rodas de 17 polegadas recebem pneus largos (205/55) e de sulcos generosos que emitem um elevado ruído.
Um painel bastante discreto passa as informações necessárias ao motorista, o forte tom azul pode incomodar, porém basta regular a intensidade da iluminação que o problema esta resolvido. Falando em regulagem o mesmo pode ser feito com a altura do facho do farol pois dependendo da carga a luz perde sua eficiência e passa a incomodar os outros motoristas.
Limusine


Com três fileiras de banco a J6, junto com suas concorrentes a Nissan Grand Livina e Chevrolet Spin, tem a missão de transportar grandes famílias ou grupos de até sete pessoas. Não falta espaço na primeira e segunda fileira, porém lá atrás apenas as crianças vão bem, aliás elas adoram o fundão desse tipo de carro. Falando em fileiras na fileira do meio, existe uma mesinha com porta-copos com dimensões dignas de uma limusine. Essa minivam tem 4,55 metros de comprimento, 177 de largura e incríveis 2,71 metros de entre-eixos. Pesa mais de uma tonelada e meia (em ordem de marcha).
Na verdade quando se entra no J6 a vontade é de viajar, sem pressa curtindo a paisagem com a visão privilegiada graças a enorme área envidraçada do veículo. A pegada de minivam se completa com suas dimensões avantajadas que impõem respeito no trânsito. Por falar nisso o modelo ainda desperta atenção e certa curiosidade por onde passa, muitos elogiaram seu design enquanto outros torciam o nariz.
Agora chegou a vez de andar no carro deixar os números e a teoria de lado. Teremos mais de 1.500 km pela frente encarando diariamente a rotina de nossa família, a rodovia Fernão Dias sob sol e chuva e claro os congestionamentos de São Paulo. Tudo para conhecer melhor esse chinês que nas próximas semanas vai morar na minha garagem.