Pessoal peguei esta review das minivans do mercado:
Algumas coisas que não concordo hoje por ter o carro e conhecer melhor.
- O engate não é barulhento mas como em carros nacionais você tem que forçar a entrada da marcha, no J6 se você fizer isto ela engata com força e faz barulho. Se você deixar ela escorregar para dentro não faz barulho e o engate fica preciso.
- Outra coisa, já vi a J6 na CSS por 49k. Então está longe dos 53k mencionados. Por 53k hoje você pega a Movie (para quem tem criança é bem interessante).
- Seguro mencionado está bem acima do meu por exemplo. Em Curitiba o preço é de R$1200.
No mais deixo vocês lerem a notícia para ver o que acham.
~~**~~**~~**~~**~~**~~**~~**~~** Notícia ~~**~~**~~**~~**~~**~~**~~**~~**
O número de lugares é sete, mas o algarismo perseguido pelas minivans do mercado nacional dotadas de uma fileira extra de banco neste momento é o 500. Essa era a média mensal de vendas da Chevrolet Zafira, que saiu de cena para a estreia da Spin — que também substituiu o monovolume Meriva.
Tabelado a R$ 54 690 na versão top de linha LTZ, com motor 1.8 flex e câmbio automático de seis velocidades, o modelo com espaço para sete pessoas almeja, claro, ocupar o trono deixado por sua versão antecessora. Mas os rivais vão fazer de tudo para impedi-lo; e nós, obviamente, queremos ver (e promovemos) essa briga!
As principais concorrentes da Spin são estas duas belezas espaçosas da imagem acima: a chinesa JAC J6 Diamond, que parte de R$ 53 990 com propulsor 2.0 a gasolina e transmissão manual de cinco marchas, e a Nissan Grand Livina, produzida em São José dos Pinhais (PR), com preço sugerido de R$ 57 690 na opção SL e com bloco 1.8 bicombustível e caixa automática de quatro marchas.
Antes de revelar o melhor negócio para a sua família, vale a ressalva de que desconsideramos as notas de desvalorização anual e preço das peças no quesito bolso, em função da ausência desses índices para o modelo da Chevrolet.
Lançada em agosto passado, a J6 tem no preço inicial um de seus bons atrativos. Mas ao considerar os gastos agregados, a chinesa deixa de ser a menina dos olhos.
As revisões ocorrem a cada 5 000 km e, até os 30 000 km, totalizam R$ 1 257. São R$ 69 a mais que o cobrado pela Grand Livina e R$ 177 em relação à Spin.
Seu seguro também é maior. A melhor cotação foi de R$ 2 089, diante dos R$ 1 840 da apólice do Nissan e R$ 1 422 do Chevrolet.
Pelo fato de beber apenas gasolina, o motor 2.0 de 136 cv da J6 vai tirar mais dinheiro do seu bolso na hora de abastecer. As médias são de 9,6 km/l na cidade e 11,3 km/l em trecho rodoviário.
Mas mesmo ficando em terceiro lugar, o JAC merece elogios. Ele é, por exemplo, o único com garantia de seis anos e completinho de série. Além disso, desbanca os concorrentes em matéria de espaço para os ocupantes e também para as bagagens — o porta-malas tem 720 litros de capacidade.
Embora seja amigável de dirigir, a J6 decepciona no desempenho e pela ausência de câmbio automático. O manual, para piorar, tem engates um tanto ruidosos.
Na estreante Spin, a transmissão automática de seis marchas é alvo de elogios e algumas críticas. As trocas são feitas com suavidade, mas há muitas reduções ao rodar em velocidades medianas. Além disso, as respostas às pisadas no acelerador são lentas.
No entanto, de modo geral, o conjunto mecânico da Chevrolet agrada. O motor 1.8 fl ex de 108 cv é ágil e apresenta ótimas médias de consumo: 8,3 km/l em ciclo urbano e 11,7 km/l na estrada (com etanol). Só a dose de ruídos, em uma ultrapassagem, por exemplo, é que poderia ser menor.
O que mais decepciona o consumidor na Spin, especialmente os fãs da velha Zafira, são os níveis de espaço e conforto. Apesar de dispor da mesma distância entre-eixos do Cobalt, a minivan é apertada. Na somatória das medidas internas, ela perde em 27 cm para o J6. O consolo vai para a área da terceira fila de bancos, mais generosa que a das adversárias — apesar do acesso difícil.
Na cabine, o visual é agradável, mas há muito plástico e "grilos" indesejados. A unidade avaliada fazia muitos "nhec nhecs" ao passar por superfícies com imperfeições.
Vencedora da disputa, a Grand Livina também abusa na quantidade de plástico em sua cabine. Mas apesar da aparência mais simples, a sensação ao dirigir é superior e não há peças "cantarolando" por conta da buraqueira das vias.
Equipada com motor 1.8 bicombustível de 126 cv, a minivan da Nissan é bem arrojada nas acelerações e retomadas de velocidade. Seu câmbio automático de quatro marchas não desaponta no arrojo, mas tal como o da Spin berra demais quando se pisa forte no pedal da direita.
Em termos de espaço, a Grand Livina só perde por pouco para a J6 e peca pela ausência de saída de ventilação para quem viaja atrás — recurso presente no JAC.
Para o motorista, mesmo sem regulagem de altura do banco, a posição de guiar é encontrada com mais facilidade, embora o campo de visão seja o menor. A ergonomia é outro trunfo do Nissan, bem como a direção elétrica (nos rivais, a assistência é hidráulica).
Com boas cifras de seguro, a Grand Livina poderia ser melhor no consumo e cobrar menos pelas revisões. Ah, as peças de reposição também são caras!